Reza

Trago meus pés descalços, meu corpo pintado, e não contenho em meu corpo essa força que sinto. Sou mulher de roda, das cirandas e também das ladainhas. Meu corpo vibra um prazer que não se limita a esse tempo, que se traduz ora em dança, ora em choro e palavra. Quero me expandir e não sei como fazer isso, eu me sinto limitada pelas paredes que me cercam, pelos olhares e preconceitos. Não sou daqui, sou forasteiro nesta terra e o que mais quero é me sentir em paz. Hoje nem as palavras conseguem me expressar, somente uma língua que vá além disso aqui...

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