Eu vivo com um espinho na carne, com uma dor que alguns dizem que é coisa de poeta, exagero, melancolia, dor de perda... não sei bem. O que me dói às vezes são os desencontros, são as impossibilidades de escolhas, os amores não correspondidos, os preconceitos, os padrões e moral que criam marginalizados. Às vezes eu me sinto como quem é colocado na parede; desejam de mim e se incomodam com caminhos que rejeito com frequência. Querem de mim um amor que não posso dar, e a sensação que tenho é que me negam o direito de não ter escolhas. A natureza que tanto amo me pesa às vezes e se torna o motivo de todas as minhas dores.

Comentários

Postagens mais visitadas