Roubou minha atenção quando não tentava ser nada e ninguém além do que se é. E - nas poucas vezes- em que pensava em tentar seguir algum padrão, se denunciava, se perdia com uma criança desajeitada. Ganhou meu olhar quando não quis saber nada de mim além do que eu apresentava; por - aparentemente - acreditar naquilo que via, ou por não fazer planos e apenas desejar ter o que eu oferecia. Por mais que minha alegria fosse ser vista por novos olhos - desarmados e confiantes - tive medo pela falta de amarras. Você era como um passarinho que visita mas não deixa garantias de permanecer. Contradições que nos pegam de assalto.

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