Aprendendo a separar - uns dos outros - os ruídos que criam meu dia. A convivência de sons diferentes é encantadora; eu brinco com eles e percebo que meu poder tem sido pouco usado. A cafeteira deixando gotas pelo fogão, enquanto a água ferve bem ao lado - os ruídos de uma refeição sendo preparada. O barulho pela janela da obra que não acaba, associado ao do passarinho que vive na árvore da frente, ao barulho do vento, das motos que habitam essa esquina. Quando olho o mico na árvore, tenho a sensação de ouço o som pequeno de seu rabo passando pelas folhas.
Eu fecho os olhos e me sinto ora compartimento os sons, ora ouvindo e sentindo tudo. Separo o silêncio de toda agitação externa- interna e consigo me ver de fora, observando e entendendo tudo.
Minha experimentação dos sentidos promove uma satisfação por poder observar, sentir e brincar com a sensorialidade.
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Peças se juntam, todas as cores, diversos tamanhos e formam um reflexo quase perfeito de Deus.
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