Moro sozinha com meus demônios
Eu andei do Jardim Botanico até minha casa, sentindo um cheiro verde e de madeira que entrava e saía de mim como se me lavasse. Eu senti o cheiro, sentia os passos cansados no final da noite e pensava como era bom às vezes chegar em casa e não ter que dizer nada a ninguém. Não ter que explicar porque decidi ir andando; não ter explicar em palavras ditas o que eu só sei pintar aqui no texto.
Sorri sozinha por saber que o peso de não ter niguém me esperando poderia ser amenizado pela alegria de poder viver em paz com meus demônios. Não ter que explicar as lutas que travo com meus demônios me dá uma paz absurda. Guardo as energias para essa luta espiritual e não tenho que dar satisfação a mais ninguém.
Sorri sozinha por saber que o peso de não ter niguém me esperando poderia ser amenizado pela alegria de poder viver em paz com meus demônios. Não ter que explicar as lutas que travo com meus demônios me dá uma paz absurda. Guardo as energias para essa luta espiritual e não tenho que dar satisfação a mais ninguém.
Comentários