Escolhas

Eles não percebem que estão perdendo o melhor dos tempos e a vontade que eu tenho é de gritar, mas eles já não ouvem. Não posso lutar contra eles, eu também não ouço quando ela me pede socorro.

A memória deles é curta porque eles já não se lembram mais que a morte é a verdadeira e irreparável separação. Eu também não posso culpá-los, eu também me esqueço às vezes que preciso aproveitar o tempo presente sem exigir perfeições.

Nessa luta incassável de forças, eu abro mão de ter razão e me deixo apenas continuar o caminho que escolhi. Não quero mais achar culpados, ou sentir a dor de quem é injustiçado.

Vou seguindo naquilo que considero o meu caminho, sem me importar tanto com o modelo dos outros, sem exigir tanta compreensão, sem esperar retorno.

Sigo "sozinha"...e, aparentemente, esse é o melhor caminho.

Comentários

Postagens mais visitadas