Nunca serei sozinha...

Ele querem saber quem eu sou, cobram uma resposta. Eu sou o que se apresenta a você hoje, sou a mistura de mulheres diferentes que vivem em mim. Eu sou habitada, como diz a Martha, e por isso eu deixo que cada uma se apresente no tempo em que for conveniente. Culpa? Eu não conheço mais o que é a culpa...

Tem dias em que sou a mulher recatada, a boa filha, a generosidade cristã, a mulher carisma. Em outros o que mais quero é me alimentar do que me dá prazer, eu quero é gente bonita, fortes olhares, um samba, pele macia junto ao meu corpo.

Eu sou habitada e tem dias que juntas, essas mulheres que vivem em mim, dão a coragem que sozinha não tenho para entrar no mar e encarar meus maiores medos.

Um dia desses eu acordei uma outra mulher e cheia de uma cor outra eu saí e dancei a noite inteira com um completo estranho - perfumado. Você não sente culpa? Culpa de quê? Tenho medo é do meu tempo aqui acabar e eu não ter deixado tudo o que sou respirar.

Hoje eu quero sair de casa mas cedo e aproveitar o dia com um novo amor...

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