Sem máscaras
Estou hoje me despindo de muitas das máscaras que tenho para assumir e estar em carne viva. Hoje não quero vestir nada e será possível então ver minha fome, reconhecer minhas taras, ouvir meus gritos, descobrir meus sentimentos pequenos. Como quem enloqueceu, eu deixo minha versão mais primitiva falar num estado em que meus desejos se confundem...minha ira, meu horror. Meus cortes estão à mostra, mas ninguém é capaz de me ferir hoje; eu já não páro por sentir dor; prossigo...resisto.
Eu olho e me alimento de mim, dos meus medos, eu me torno a pessoa mais assustadora, sem desculpas, sem receios...
Volta e meia eu preciso desse estado animal para poder me reconhecer e tirar o peso dos meus ombros, um peso de humanidade, de generosidade, o peso de ter que ser humana e compreensiva com o mundo.
Eu olho e me alimento de mim, dos meus medos, eu me torno a pessoa mais assustadora, sem desculpas, sem receios...
Volta e meia eu preciso desse estado animal para poder me reconhecer e tirar o peso dos meus ombros, um peso de humanidade, de generosidade, o peso de ter que ser humana e compreensiva com o mundo.
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