Infância e invisibilidade

Andei observando os sintomas de adultos que foram invisíveis quando crianças. Eu os vi inseguros, introspectivos, na maioria.

Olhei e vi a menor reinvindicando, tentando falar enquanto a voz ficava abafada pelo choro. Ela queria poder dizer o que sentia, apesar de não ser reconhecida em sua identidade. Ela lutava contra o choro e fazia com a força e valentia de quem quer ser visto.

Eu me vi, a minha infância e como não tinha forças como aquela menina...

A minha invisibilidade abriu as portas para minha imaginação e quando me vi estava num mundo novo, das palavras.

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