Retorno...
Volto a escrever como quem tem vergonha por tanta traição cometida.
Sinto que estou traindo por deixar que qualquer coisa me roube essa trsiteza que me faz escrever. Estou me sentindo uma traidora porque deixei que o tempo do trabalho me ocupasse, por deixar me enganar com a falsa idéia de que a vida pode ser boa e leve; nunca será assim...
Volto como quem volta arrependida pelos enganos, por achar que as cartas que eu lia poderiam ser endereçadas a mim, por procurar no texto alheio traços da minha personalidade.
Volto chorosa por ter de confessar que as cores e os sons que ouvi naquele domingo de poesia não me lembravam outra coisa a não ser eu...
Volto ao papel entendendo que o tempo todo sou eu, e que os outros que tento amar por palavras, que tento desenhar, dar vida nunca serão mais do que criação: imóveis e frios.
Sinto hoje um gemido, uma coisa de dor dentro de mim e não sei por quem é que sinto.
Sinto que estou traindo por deixar que qualquer coisa me roube essa trsiteza que me faz escrever. Estou me sentindo uma traidora porque deixei que o tempo do trabalho me ocupasse, por deixar me enganar com a falsa idéia de que a vida pode ser boa e leve; nunca será assim...
Volto como quem volta arrependida pelos enganos, por achar que as cartas que eu lia poderiam ser endereçadas a mim, por procurar no texto alheio traços da minha personalidade.
Volto chorosa por ter de confessar que as cores e os sons que ouvi naquele domingo de poesia não me lembravam outra coisa a não ser eu...
Volto ao papel entendendo que o tempo todo sou eu, e que os outros que tento amar por palavras, que tento desenhar, dar vida nunca serão mais do que criação: imóveis e frios.
Sinto hoje um gemido, uma coisa de dor dentro de mim e não sei por quem é que sinto.
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