Um brinde às almas antigas
Hoje relembrei de um povo que merece ser conhecido. Revivi na memória minha turma que cresceu com a influência da cultura e criatividade de Hermeto.
Lembrei da Lena poetisa, mãe do pequeno Ajurinã e me vi novamente lendo e relendo páginas em que ela falava do amor sensual que eu ainda desconhecia. Lembro da face dela, maçãs que lembravam o rosto da sua filha Mariana.
Lembro dos amigos, pequenos talentos do meu bairro, um virou físico, outro é biólogo e tocador de violão, uns mestres das letras, outros empresários, fotógrafos. Olho para todos e vejo que somos o que o velho sábio Sérgio disse: "somos almas antigas e vestimos o branco". Em alguns momentos só eu e ele entendemos nossa língua.
Vejo e sinto falta da minha amiga mais linda, Juliana. Ela era tudo que eu sempre quis ser, inteligente, bonita como uma princesa, dona de uma bela letra e de uma criatividade única. Hoje ela mora longe e lá na Alemanha já se esqueceu da nossa infância. Lembro de tanta gente, da banda que se formou, dos amores confusos que tivemos, dos sonhos de sermos um pouco "friends" ser perceber que éramos mais do que isso...Acho que alguns de nossos tropeços foi por nunca nos conformarmos em perder o que tínhamos de mais honesto.
Lembro de tanta coisa e ai percebo a falta que ele faz...era nosso elo, o senhor dos projetos, das brincadeiras, o maior pensador e o nosso pacificador. Sinto falta do belo homem que tive a sorte de ter como irmão, mas que aproveitei pouco de sua fase homem adulto. Lembro da alma antiga que eu tanto amei e quis manter junto a mim, apesar de já não ter mais vida.
Conheci uma nova alma antiga nesses últimos meses e se ela soubesse como me faz reviver coisas maravilhosas das quais eu havia esquecido.
Volto a ver tudo que um dia eu aprendi, volto a lembrar do livro que comprei junto ao meu amigo para dar a sua primira paixão: "Para uma menina com uma flor"
"Porque você é uma menina com uma flor e tem uma voz que não sai, eu lhe prometo amor eterno..." O livro do Vinícius de Moraes que eu ajudei a escrever a dedicatória e a comprar as flores. Eu que fazia sem saber que era meu espírito antigo quem o fazia e meu amor pelo que é bonito.
Dedico o dia de hoje, um brinde a essas almas antigas que sempre serão o motivo da minha alegria, da minha insistência em viver diferente. Um brinde ao meu irmão que morreu jovem, mas que deixou eterno seguidores do seu espírito antigo, belo e livre.
Lembrei da Lena poetisa, mãe do pequeno Ajurinã e me vi novamente lendo e relendo páginas em que ela falava do amor sensual que eu ainda desconhecia. Lembro da face dela, maçãs que lembravam o rosto da sua filha Mariana.
Lembro dos amigos, pequenos talentos do meu bairro, um virou físico, outro é biólogo e tocador de violão, uns mestres das letras, outros empresários, fotógrafos. Olho para todos e vejo que somos o que o velho sábio Sérgio disse: "somos almas antigas e vestimos o branco". Em alguns momentos só eu e ele entendemos nossa língua.
Vejo e sinto falta da minha amiga mais linda, Juliana. Ela era tudo que eu sempre quis ser, inteligente, bonita como uma princesa, dona de uma bela letra e de uma criatividade única. Hoje ela mora longe e lá na Alemanha já se esqueceu da nossa infância. Lembro de tanta gente, da banda que se formou, dos amores confusos que tivemos, dos sonhos de sermos um pouco "friends" ser perceber que éramos mais do que isso...Acho que alguns de nossos tropeços foi por nunca nos conformarmos em perder o que tínhamos de mais honesto.
Lembro de tanta coisa e ai percebo a falta que ele faz...era nosso elo, o senhor dos projetos, das brincadeiras, o maior pensador e o nosso pacificador. Sinto falta do belo homem que tive a sorte de ter como irmão, mas que aproveitei pouco de sua fase homem adulto. Lembro da alma antiga que eu tanto amei e quis manter junto a mim, apesar de já não ter mais vida.
Conheci uma nova alma antiga nesses últimos meses e se ela soubesse como me faz reviver coisas maravilhosas das quais eu havia esquecido.
Volto a ver tudo que um dia eu aprendi, volto a lembrar do livro que comprei junto ao meu amigo para dar a sua primira paixão: "Para uma menina com uma flor"
"Porque você é uma menina com uma flor e tem uma voz que não sai, eu lhe prometo amor eterno..." O livro do Vinícius de Moraes que eu ajudei a escrever a dedicatória e a comprar as flores. Eu que fazia sem saber que era meu espírito antigo quem o fazia e meu amor pelo que é bonito.
Dedico o dia de hoje, um brinde a essas almas antigas que sempre serão o motivo da minha alegria, da minha insistência em viver diferente. Um brinde ao meu irmão que morreu jovem, mas que deixou eterno seguidores do seu espírito antigo, belo e livre.
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