Reflexões sobre o tempo, vida e morte.
Hoje me envolvi em uma situação de emergência e percebi para quem meus olhos estão atentos. Enquanto várias pessoas tentavam socorrer uma mulher que havia desmaido dentro do metrô, eu só ouvia o choro do seu menino, que sem entender nada, gritava por ver sua mãe no chão.
Fui atraída por ele e quando vi já estava com o menino no colo. Palavras de carinho e consolo surgiram sem que eu soubesse de onde e ele apenas me ouvia e se acalmava, querendo estar o mais próximo possível de sua mãe. Tenho palavras de amor e consolo para os pequenos, mas nem sempre sei dizer aos mais velhos...e não falo essa língua.
Depois que acabou a situação, eu pensei em tantas coisas. Percebi que eu já estava observando o menino bem antes de tudo acontecer, como ele brincava com a mãe fingindo sair do vagão a cada parada. Como ele sorria tentando mostrar a ela que ele só estava brincando e que isso não era maldade, apenas coisa de moleque. Eu via no sorriso, na brincaeira dela com a mãe o quanto ele a amava e como ela representava segurança a ele.
Percebi comos as coisas mudaram em um minuto dentro daquele vagão, a mulher caindo no chão, o sorriso da criança se transformando em desespero por ver sua segurança, o maior referencial de amor vulnerável naquele chão.
Lembrei de tanta coisa: de como as coisas mudam e como somos frágeis. Lembrei do dia que ouvi o barulho do meu irmão ao cair no chão, desmaiado de frente ao meu quarto. Da cor da sua pele, do seu rosto, o cheiro dele naquele dia. Meu peito doeu e eu revivi todas e as maiores dores que eu já tive. Orei para que a mulher ficasse bem, e que o pequeno menino não tivesse uma dor dessas ainda tão pequeno.
Pensei em meus sobrinhos, na minha adorável Julia e como às vezes sinto que somos, sua família, o referencial. Senti o peso e a responsabilidade que tenho com os pequenos, como eles levarão e farão diferença pelo amor que dedicamos a eles.
Somos frágeis! O tempo é ligeiro...não posso deixar de pensar nisso.
Fui atraída por ele e quando vi já estava com o menino no colo. Palavras de carinho e consolo surgiram sem que eu soubesse de onde e ele apenas me ouvia e se acalmava, querendo estar o mais próximo possível de sua mãe. Tenho palavras de amor e consolo para os pequenos, mas nem sempre sei dizer aos mais velhos...e não falo essa língua.
Depois que acabou a situação, eu pensei em tantas coisas. Percebi que eu já estava observando o menino bem antes de tudo acontecer, como ele brincava com a mãe fingindo sair do vagão a cada parada. Como ele sorria tentando mostrar a ela que ele só estava brincando e que isso não era maldade, apenas coisa de moleque. Eu via no sorriso, na brincaeira dela com a mãe o quanto ele a amava e como ela representava segurança a ele.
Percebi comos as coisas mudaram em um minuto dentro daquele vagão, a mulher caindo no chão, o sorriso da criança se transformando em desespero por ver sua segurança, o maior referencial de amor vulnerável naquele chão.
Lembrei de tanta coisa: de como as coisas mudam e como somos frágeis. Lembrei do dia que ouvi o barulho do meu irmão ao cair no chão, desmaiado de frente ao meu quarto. Da cor da sua pele, do seu rosto, o cheiro dele naquele dia. Meu peito doeu e eu revivi todas e as maiores dores que eu já tive. Orei para que a mulher ficasse bem, e que o pequeno menino não tivesse uma dor dessas ainda tão pequeno.
Pensei em meus sobrinhos, na minha adorável Julia e como às vezes sinto que somos, sua família, o referencial. Senti o peso e a responsabilidade que tenho com os pequenos, como eles levarão e farão diferença pelo amor que dedicamos a eles.
Somos frágeis! O tempo é ligeiro...não posso deixar de pensar nisso.
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