O novo e o passado
Acordei com a sensação de ter hoje um belo domingo, diferente de muitos que tenho tido. Voltei para casa , depois de uma festa cubana com amigos novos. Acho que o dia ensolarado e a leve ressaca de mojitos cubanos me trouxeram uma satisfação estranha. Algo novo poderia acontecer...talvez a inspiração dos deuses - coisa que todo artista teima em acreditar.
Ando percebendo que essa inspiração pode ser chamada dos deus, da mãe criadora, mas o que acredito é que essa inspiração não cai do céu, ela está sempre presente na natureza, nas coisas simples, o que muda tudo é a nossa sensibilidade e conectividade com a natureza.
Chega!! Estou fugindo do tema a que me propus tratar...
Cheguei a casa da minha mãe e as coisas pareciam não estar no mesmo lugar. Senti o cheiro antigo da comida de domingo que minha mãe fazia. Um hóspede inesperado viria nos visitar.
Animei meu espírito e pensei que por um momento eu poderia resgatar sensações antigas. Vi minha mãe fazendo um doce de banana que eu comia quando era pequena, preparando a mesa - hoje bem menor do que aquela que tínhamos quando seis crianças animavam a casa.
Ver minha mãe ganhar as cores antigas, faces rosadas pela temperatura do forno me fez perceber o amor que recebi e como amei essa família. Só passei a odiar domingos porque eu os amava muito e a falta de cores, alegria, sons nos domingos me fez odiar esses dias.
Um sinal de esperança!!!! Um hóspede veio nos presentear...
Desci, comprei pão para o café e o tradicional jornal de domingo. Sentamos, conversamos e bebemos um bom café, enquanto o doce que minha fazia estava ainda no forno.
Troquei de roupa e coloquei meu pijama para passar o resto da manhã seguindo o ritual de domingo. Resgatei gostos, sensações, meu amor.
Não posso anular, preciso lidar com as perdas, com o passado e encontrar o meu equilíbrio. Não posso deixar para trás a alegria de viver dias de domingo em família.
Estou encontrando o equilíbrio entre o passado e o novo.
Ando percebendo que essa inspiração pode ser chamada dos deus, da mãe criadora, mas o que acredito é que essa inspiração não cai do céu, ela está sempre presente na natureza, nas coisas simples, o que muda tudo é a nossa sensibilidade e conectividade com a natureza.
Chega!! Estou fugindo do tema a que me propus tratar...
Cheguei a casa da minha mãe e as coisas pareciam não estar no mesmo lugar. Senti o cheiro antigo da comida de domingo que minha mãe fazia. Um hóspede inesperado viria nos visitar.
Animei meu espírito e pensei que por um momento eu poderia resgatar sensações antigas. Vi minha mãe fazendo um doce de banana que eu comia quando era pequena, preparando a mesa - hoje bem menor do que aquela que tínhamos quando seis crianças animavam a casa.
Ver minha mãe ganhar as cores antigas, faces rosadas pela temperatura do forno me fez perceber o amor que recebi e como amei essa família. Só passei a odiar domingos porque eu os amava muito e a falta de cores, alegria, sons nos domingos me fez odiar esses dias.
Um sinal de esperança!!!! Um hóspede veio nos presentear...
Desci, comprei pão para o café e o tradicional jornal de domingo. Sentamos, conversamos e bebemos um bom café, enquanto o doce que minha fazia estava ainda no forno.
Troquei de roupa e coloquei meu pijama para passar o resto da manhã seguindo o ritual de domingo. Resgatei gostos, sensações, meu amor.
Não posso anular, preciso lidar com as perdas, com o passado e encontrar o meu equilíbrio. Não posso deixar para trás a alegria de viver dias de domingo em família.
Estou encontrando o equilíbrio entre o passado e o novo.
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