Proibido!

Hoje segurei meus desejos para não causar dores. Queria mesmo era abrir meus braços e abraçar com todo meu calor, meu coração agitado, com todo meu perfume. Hoje disse um adeus contido e discreto, quando minha escolha era chorar como criança e depois beijar como quem beija o filho que sai de casa.
Minhas mãos foram atadas para que o mundo a minha volta permanece em sua rotina e para que as aparências fosssem mantidas. Fui proibida de expressar meu mais doce sentimento. Olhos me proibiram, olhares me deteram. Sentirei falta de sua cor...

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