Retrato Escrito
Lembrei da frase que você disse, ou foi parte de alguma música que ouvi: “Um dia sua vontade de viver e criar será maior que sua dor”. Hoje – depois de muito tempo – voltei a usar meu relógio, talvez por não ter mais medo do tempo que ainda me resta, do futuro doloroso que pode ainda me enfrentar, ou se é pela vontade de viver tudo que ainda não vivi, ou ainda pelo por não encarar que com o tempo tudo muda.
Além de voltar a encarar o tempo, estou quebrando com todas as minhas barreiras, encarando meus medos e minha covardia; quebrando as correntes que ainda aprisionavam minha arte, meu amor pela vida, minha sensibilidade. Minha arte muitas vezes não faz sentido, assim como minha vida e não evitarei encará-la por não entendê-la.
Entrei numa livraria sozinha hoje e peguei alguns livros: Virgínia Wolf, Rubens Alves, .......e no meio desses livros achei um sobre os Templários e o rosto dele naquela capa, mas isso não foi motivo para eu sofrer; hoje quando vejo o rosto dele em alguma coisa ou momento não me entristeço, mas me alegro com a certeza de que somos eternos.
Vi o rosto dele, observei meus passos de volta pra casa e como tudo que vejo pode virar arte: as vitrines das lojas que muitas vezes me arrebatam com tantas cores e desenhos; o menino ainda pequeno olhando com admiração para sua mãe que prova uma blusa; a ansiedade de uma criança por tomar um sorvete sozinha. Voltei a enxergar o rosto dele e perceber que isso tudo que me envolve faz parte dele também, isso tudo é vida.
Recupero minha vontade de viver e criar, e decido não olhar para trás para não me importar com o fantasma da morte que nos persegue. Decido registrar minhas cenas e cada momento vivido para que mais tarde veja muitos outros rostos marcados em minha história. Pinto e registro com minhas palavras tudo o que sinto, mesmo que para alguns isto não faça o menor sentido. Hoje vi meu retrato pintado por um amigo e não me reconheci...
Além de voltar a encarar o tempo, estou quebrando com todas as minhas barreiras, encarando meus medos e minha covardia; quebrando as correntes que ainda aprisionavam minha arte, meu amor pela vida, minha sensibilidade. Minha arte muitas vezes não faz sentido, assim como minha vida e não evitarei encará-la por não entendê-la.
Entrei numa livraria sozinha hoje e peguei alguns livros: Virgínia Wolf, Rubens Alves, .......e no meio desses livros achei um sobre os Templários e o rosto dele naquela capa, mas isso não foi motivo para eu sofrer; hoje quando vejo o rosto dele em alguma coisa ou momento não me entristeço, mas me alegro com a certeza de que somos eternos.
Vi o rosto dele, observei meus passos de volta pra casa e como tudo que vejo pode virar arte: as vitrines das lojas que muitas vezes me arrebatam com tantas cores e desenhos; o menino ainda pequeno olhando com admiração para sua mãe que prova uma blusa; a ansiedade de uma criança por tomar um sorvete sozinha. Voltei a enxergar o rosto dele e perceber que isso tudo que me envolve faz parte dele também, isso tudo é vida.
Recupero minha vontade de viver e criar, e decido não olhar para trás para não me importar com o fantasma da morte que nos persegue. Decido registrar minhas cenas e cada momento vivido para que mais tarde veja muitos outros rostos marcados em minha história. Pinto e registro com minhas palavras tudo o que sinto, mesmo que para alguns isto não faça o menor sentido. Hoje vi meu retrato pintado por um amigo e não me reconheci...
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