Ipês, primavera e amor...
Estou dando adeus aos meses que mais amo, agosto e setembro. Nesse últimos meses desfrutei de sentimentos avassaladores,renovadores e nobres. Voltei a enxergar as árvores, a beleza da natureza e da vida cotidiana. O cenário do meu amor foi o Centro do Rio. Agora já não sei se posso evitar a beleza dos Ipês em setembro,carregados,perfumados, amarelos, roxos, coloridos. Nunca havia prestado atenção aos Ipês que encontrei no Centro da cidade durante esse inverno. Em meio à loucura e correria do dia-a-dia encontrei uma natureza-refúgio; enquanto ainda sentia as dores da morte e separação, encontrei um amor-refúgio que me fez voltar a ver Ipês. E eles foram meus confidentes...existe um belo Ipê amarelo em frente ao prédio por onde passo todos os dias.
Estou celebrando a chegada da primavera, por mais que isso represente um adeus às românticas tardes chuvosas, aos encontros improvisados e espontâneos. Hoje está um belo dia e eu celebro a chegada de mais uma estação, por mais que isso possa representar o fim de pequenas aventuras vividas. Não importa o que signifique, o que sei é que nunca mais esquecerei os momentos que vivei, as palavras que ouvi, a ousadia que tive, a coragem de voltar a viver e celebrar a vida. Nunca vou deixar de olhar e perceber a beleza dos Ipês de inverno.
Uma nova fase começa e estou bem, apesar da despedida, apesar de não poder contar com a possibilidade de ver meus ipês todos os dias carregados e esplêndidos. Lembrei do Rubem Alves e descobri que ele também ama Ipês, por conscidência encontrei um texto lindo que falava dessas árvores que ele encontrava no caminho até o trabalho. "Seria bom se pudéssemos nos abrir para o amor no inverno..." Os Ipês são símbolo. Engraçado foi saber que Rubem Alves propôs à universidade plantar uma árvore para cada professor ou aluno falecido... seria um jardim encantado. Só um homem que ama Ipês é capaz de enxergar a beleza na vida e na morte.
Meus olhos estão abertos novamente à natureza, à beleza, à vida e ao amor. É por isso que celebro minha nova vida e a chegada da natureza. Por enquanto digo adeus ao inverno, e aos Ipês.
Estou celebrando a chegada da primavera, por mais que isso represente um adeus às românticas tardes chuvosas, aos encontros improvisados e espontâneos. Hoje está um belo dia e eu celebro a chegada de mais uma estação, por mais que isso possa representar o fim de pequenas aventuras vividas. Não importa o que signifique, o que sei é que nunca mais esquecerei os momentos que vivei, as palavras que ouvi, a ousadia que tive, a coragem de voltar a viver e celebrar a vida. Nunca vou deixar de olhar e perceber a beleza dos Ipês de inverno.
Uma nova fase começa e estou bem, apesar da despedida, apesar de não poder contar com a possibilidade de ver meus ipês todos os dias carregados e esplêndidos. Lembrei do Rubem Alves e descobri que ele também ama Ipês, por conscidência encontrei um texto lindo que falava dessas árvores que ele encontrava no caminho até o trabalho. "Seria bom se pudéssemos nos abrir para o amor no inverno..." Os Ipês são símbolo. Engraçado foi saber que Rubem Alves propôs à universidade plantar uma árvore para cada professor ou aluno falecido... seria um jardim encantado. Só um homem que ama Ipês é capaz de enxergar a beleza na vida e na morte.
Meus olhos estão abertos novamente à natureza, à beleza, à vida e ao amor. É por isso que celebro minha nova vida e a chegada da natureza. Por enquanto digo adeus ao inverno, e aos Ipês.
Comentários
Parabéns. Pelas descobertas e pela consciência.
bj
Sol
estou tão desejosa que tenha muita paz e amor em sua vida. Espero que sentimentos nobres transbordem em sua vida.
com carinho,
mosaico