MORTE - o que era antes apenas saudade do cheiro suave de manga se tornou a amarga dor da saudade...
Imaginava a morte, até havia vivido um pouco meu tio Poell partira.
Eu imaginava a morte, eu sentada próximo a uma lápide no cemitério do Caju, as imagens, os nomes gravados naquelas barras de concreto, as datas antigas, o cheiro de flor.
Imaginava a morte quando fechava os olhos e lembrava das tardes na casa dos meus amados tios, das tardes ensolaradas vividas na chácara, tardes com cheiro de manga.
Eu sentia a falta dele, lembrava dos dias em que passava em sua casae como era bom viver ao seus lado. Do seu jeito, das suas manias, do seu cigarro de palha cheiroso, das suas gaiolas de passarinho...parece que tudo perdeu um pouco a cor naquela chácara quando ele morreu.
Eu só imaginava a morte, sentia de longe o que era perder...
Hoje me sinto atordoado, algumas vezes minhas pernas falham e parece que não vou aguentar em pé.
Vivo a morte de alguém em minha vida, a morte inesperada, a morte precoce, a morte abrupta.
O que antes era pra mim como fotos de pessoas estranhas e datas distantes ,e que me faziam viajar na fantasia do que era sofrer, tornou-se uam realidade dolorosa, duplamente dolorosa.
Sinto o que é a morte e por mais que tenha convicção cristã, soro como nunca imaginei sofrer.
Sinto o cheiro dele, sinto o calor da sua presença, seus palavrões, suas ofensas. Sinto como se ele fosse chegar a qualquer momento e dizer que tudo não passou de pesadelo e que agora tudo seria diferente.
Sinto meu jovem irmão, sinto sua mão, seus sonhos e tudo tem cheiro e gosto, até mesmo seus sonhos, para que eu nunca venha esquecer nem mesmo um detalhe.
Vivo a morte de alguém especial, na verdade vivo a morte duas vezes, de quem foi antes do tempo e do outro que não aguentou essa perda.
A saudade das tarde com cheiro de manga se tornaram a falta de uma parte essencial no meu corpo, uma perna, um braço, um membro que faz tanta falta que não vivo mais do mesmo jeito.
Imaginava a morte e hoje eu vivo, e choro todos os dias por ele terem me deixado tão cedo.
Eu precisva tanto deles...de suas palavras, daqueles dois homens tão inteligentes.
Sinto a morte como um gosto amargo constante que não sai da minha boca, meu corpo, meus membros meu coração.
Imaginava a dor da morte ao ver as pessoas chorando e hoje eu vivo essa dor...
Eu imaginava a morte, eu sentada próximo a uma lápide no cemitério do Caju, as imagens, os nomes gravados naquelas barras de concreto, as datas antigas, o cheiro de flor.
Imaginava a morte quando fechava os olhos e lembrava das tardes na casa dos meus amados tios, das tardes ensolaradas vividas na chácara, tardes com cheiro de manga.
Eu sentia a falta dele, lembrava dos dias em que passava em sua casae como era bom viver ao seus lado. Do seu jeito, das suas manias, do seu cigarro de palha cheiroso, das suas gaiolas de passarinho...parece que tudo perdeu um pouco a cor naquela chácara quando ele morreu.
Eu só imaginava a morte, sentia de longe o que era perder...
Hoje me sinto atordoado, algumas vezes minhas pernas falham e parece que não vou aguentar em pé.
Vivo a morte de alguém em minha vida, a morte inesperada, a morte precoce, a morte abrupta.
O que antes era pra mim como fotos de pessoas estranhas e datas distantes ,e que me faziam viajar na fantasia do que era sofrer, tornou-se uam realidade dolorosa, duplamente dolorosa.
Sinto o que é a morte e por mais que tenha convicção cristã, soro como nunca imaginei sofrer.
Sinto o cheiro dele, sinto o calor da sua presença, seus palavrões, suas ofensas. Sinto como se ele fosse chegar a qualquer momento e dizer que tudo não passou de pesadelo e que agora tudo seria diferente.
Sinto meu jovem irmão, sinto sua mão, seus sonhos e tudo tem cheiro e gosto, até mesmo seus sonhos, para que eu nunca venha esquecer nem mesmo um detalhe.
Vivo a morte de alguém especial, na verdade vivo a morte duas vezes, de quem foi antes do tempo e do outro que não aguentou essa perda.
A saudade das tarde com cheiro de manga se tornaram a falta de uma parte essencial no meu corpo, uma perna, um braço, um membro que faz tanta falta que não vivo mais do mesmo jeito.
Imaginava a morte e hoje eu vivo, e choro todos os dias por ele terem me deixado tão cedo.
Eu precisva tanto deles...de suas palavras, daqueles dois homens tão inteligentes.
Sinto a morte como um gosto amargo constante que não sai da minha boca, meu corpo, meus membros meu coração.
Imaginava a dor da morte ao ver as pessoas chorando e hoje eu vivo essa dor...