Delicadezas e idealizações
Descobri nestes últimos anos um imenso amor pela arte da culinária. Isso foi natrural, pois a família da minha mãe possui um dom especial para cozinhar.
Cresci me deliciando com o melhor da cozinha brasileira. Meu tio avô cozinheiro do uma grande casa de Show carioca, meu avô um exigente chefe de família, que só aceitava alimentos de qualidade em casa.
Não poderia ser diferente em minha casa, minha mãe e minha tia se tornaram excelentes cozinheiras. Minha irmã, a primeira mulher entre os filhos, herdou todo o dom da família. Ela entra na cozinha e como em um conto de fadas tudo se transforma. Ela é dona de uma criatividade singular.
Ainda hoje minha mãe faz sucesso, resolveu aproveitar seu dom para ganhar dinheiro.
Acredito que ainda vamos ter um belo restaurante com o nome dessa família guerreira "CALHAU" .
Descobri que cozinhar também pode ser um gesto de amor. Lembro de Luciana fazendo biscoitos para seu noivo militar, minha tia Neli preparando a linda mesa do jantar para o mei tio. Vejo como o gosto da comida da minha mãe muda quando meu pai vem nos visitar.
Descobri que cozinhar tem seu charme e seu valor. Hoje estava me preparando para fazer o almoço para uma velha amiga - eu ainda preciso de um tempo para preparar um bom almoço. Queria demonstrar minha saudade e amor através desse gesto de carinho. Pensei nos detalhes, nos cuidados, para uma legítima Calhau não pode faltar nada em uma bela mesa. Mas o almoço não vai acontecer, ela precisa estudar .
Resolvi fazer o almoço, pois lembrei do banquete de Babeth . Vi que já não sou tão carinhosa com meus amigos, minha família. Já não faço tantas surpresas como antes, não dou tantos presentes.
Queria nesse almoço poder dizer sem palavras como a Renata é importante em minha vida. Desde aqueles anos difíceis no Bahiense, quando aguentava minhas crises de jovem sem Deus.
Lembrei daquela mulher lavando os pés de Jesus, o do costume dos gregos de lavar os pés uns dos outros . Pensei em Jesus lavando os pés de seus discípulos antes da última ceia na época da Páscoa.
Queria poder dizer a minha amiga que a amo, mesmo sendo ela tão diferente de mim e às vezes tão distante.
Mas o almoço não aconteceu, como já disse, ela teve que estudar e eu tove que controlar esse meu jeito de tudo idealizar, os mínimos momentos, detalhes.
Agradeço a Deus por minha família, principalmente a herença da família Calhau. Foram os responsáveis por essa mistura entre a arte de culinária e a beleza da palavra.
Cresci me deliciando com o melhor da cozinha brasileira. Meu tio avô cozinheiro do uma grande casa de Show carioca, meu avô um exigente chefe de família, que só aceitava alimentos de qualidade em casa.
Não poderia ser diferente em minha casa, minha mãe e minha tia se tornaram excelentes cozinheiras. Minha irmã, a primeira mulher entre os filhos, herdou todo o dom da família. Ela entra na cozinha e como em um conto de fadas tudo se transforma. Ela é dona de uma criatividade singular.
Ainda hoje minha mãe faz sucesso, resolveu aproveitar seu dom para ganhar dinheiro.
Acredito que ainda vamos ter um belo restaurante com o nome dessa família guerreira "CALHAU" .
Descobri que cozinhar também pode ser um gesto de amor. Lembro de Luciana fazendo biscoitos para seu noivo militar, minha tia Neli preparando a linda mesa do jantar para o mei tio. Vejo como o gosto da comida da minha mãe muda quando meu pai vem nos visitar.
Descobri que cozinhar tem seu charme e seu valor. Hoje estava me preparando para fazer o almoço para uma velha amiga - eu ainda preciso de um tempo para preparar um bom almoço. Queria demonstrar minha saudade e amor através desse gesto de carinho. Pensei nos detalhes, nos cuidados, para uma legítima Calhau não pode faltar nada em uma bela mesa. Mas o almoço não vai acontecer, ela precisa estudar .
Resolvi fazer o almoço, pois lembrei do banquete de Babeth . Vi que já não sou tão carinhosa com meus amigos, minha família. Já não faço tantas surpresas como antes, não dou tantos presentes.
Queria nesse almoço poder dizer sem palavras como a Renata é importante em minha vida. Desde aqueles anos difíceis no Bahiense, quando aguentava minhas crises de jovem sem Deus.
Lembrei daquela mulher lavando os pés de Jesus, o do costume dos gregos de lavar os pés uns dos outros . Pensei em Jesus lavando os pés de seus discípulos antes da última ceia na época da Páscoa.
Queria poder dizer a minha amiga que a amo, mesmo sendo ela tão diferente de mim e às vezes tão distante.
Mas o almoço não aconteceu, como já disse, ela teve que estudar e eu tove que controlar esse meu jeito de tudo idealizar, os mínimos momentos, detalhes.
Agradeço a Deus por minha família, principalmente a herença da família Calhau. Foram os responsáveis por essa mistura entre a arte de culinária e a beleza da palavra.
Comentários